sábado, 18 de dezembro de 2010

RECUPERAÇÃO FINAL

ATENÇÃO!!!
Todo o conteúdo da recuperação final de ciências encontra-se neste blog.
A prova acontecerá no dia 21/12/2010 (terça-feira) a partir das 13 horas.
Leve caneta azul ou preta, lápis e borracha.

BONS ESTUDOS!!!

SISTEMA ENDÓCRINO- HORMÔNIOS

Muitas funções ou disfunções do organismo são controladas pelos hormônios.
Além de produzir diversas transformações e reações no organismo, os hormônios colaboram para manter o equilíbrio interno do corpo. Eles controlam, por exemplo, a taxa de glicose do sangue e a quantidade de água e sais minerais no sangue.

AS GLÂNDULAS
Os hormônios são produzidos por glândulas especiais e lançados no sangue. Cada hormônio age em determinado tipo de tecido.
Mas nem todas as glândulas produzem hormônios. Algumas lançam seus produtos, as secreções, para fora do corpo ou dentro das cavidades de órgãos: são as glândulas exócrinas. É o caso das glândulas sudoríparas, sebáceas, lacrimais e mamárias.
Já os hormônios são produzidos pelas glândulas endócrinas, como a hipófise, a glândula tireóidea (tireoide), as glândulas paratireóideas (paratireoides), e as suprarrenais, e lançados no sangue.
Há ainda glândulas mistas, como o pâncreas. Ele possui uma parte exócrina, que lança o suco pancreático no intestino, e uma parte endócrina, que lança no sangue um hormônio chamado insulina.
Além de produzir hormônios sexuais, os testículos e os ovários produzem células reprodutoras: os espermatozóides e os óvulos.

HIPÓFISE
A hipófise ou glândula hípofisária está ligada ao encéfalo, na parte conhecida como hipotálamo. O hipotálamo controla a produção de hormônios da hipófise e também produz hormônios que são acumulados nessa glândula antes de serem lançados no sangue.
A hipófise produz hormônios que estimulam outras glândulas. Um deles estimula a glândula tireóidea, que passa a produzir seu próprio hormônio. Há ainda outros que estimulam as suprarrenais ou as glândulas sexuais (testículos e ovários)
A hipófise também produz o hormônio do crescimento. A falta dele na infância faz a pessoa ficar com altura muito abaixo da média.
Quando a hipófise produz o hormônio do crescimento em excesso na infância, devido a um tumor na glândula, por exemplo, ocorre o gigantismo, que pode fazer a pessoa ficar com mais de dois metros de altura. Esse tipo de problema pode ocorrer também, depois da adolescência, quando o indivíduo não pode mais crescer em altura. Nesse caso, os ossos da face, das mãos e dos pés ficam mais grossos: é a acromegalia.
A hipófise também lança no sangue o hormônio antidiurético, que facilita a reabsorção de água pelos rins. O hormônio antidiurético aumenta a proporção de água reabsorvida em certas situações. Portanto, esse hormônio diminui a perda de água na urina sempre que isso for necessário.
A hipófise produz mais dois hormônios: a prolactina, que estimula a produção de leite durante a amamentação, e a ocitocina. que estimula as contrações do útero no momento do parto, ajudando o bebê a nascer; depois, auxilia a secretar o leite quando o bebê suga o seio.

GLÂNDULA TIREÓIDEA
Localizada na frente da traqueia, a glândula tireóide produz hormônios tiroxina ou tetraiodotironina e triiodotironina. Eles fazem nosso organismo trabalhar mais rapidamente, acelerando diversas transformações químicas, principalmente a respiração celular.
Quando a glândula tireóidea trabalha mais do que o normal, isto é quando há hipertireoidismo, o coração pode bater mais rápido, a temperatura do corpo aumenta e a pessoa pode perder peso, ficar nervosa e irritada. Pode haver também um acúmulo de líquido nos tecidos, e os olhos ficam saltados, esbugalhados.
Na criança, uma diminuição na produção de hormônios - o hipotireoidismo - prejudica o crescimento e o desenvolvimento físico e mental.
No adulto, o hipotireoidismo costuma provocar diminuição do batimento cardíaco e da temperatura do corpo, e as reações e os movimentos podem ficar mais lentos. A glândula tireóidea aumenta de volume: é o bócio.

GLÂNDULAS PARATIREÓIDEAS
As glândulas paratireóideas são quatro pequenas glândulas localizadas na parte de trás da glândula tireóidea. Elas produzem o paratormônio, que regula a quantidade de cálcio no sangue. O sangue é importante para o funcionamento dos músculos e dos nervos.

SUPRARRENAIS
Também chamadas adrenais, localizam-se sobre os rins.
Produzem hormônios que controlam a taxa de sódio, de potássio e de água, bem como o consumo de glicose e de lipídios pelo organismo. Esses hormônios atuam também em situações de estresse, traumas, inflamações e alergias.
A adrenalina, outro hormônio produzido pelas suprarrenais, prepara o corpo para enfrentar situações de perigo, isto é, que nos põe em condições de lutar ou fugir.

PÂNCREAS
O pâncreas é uma glândula mista: lança suco pancreático no intestino e insulina no sangue.
A insulina ajuda a glicose, que está no sangue, a entrar nas células, onde será utilizada como fonte de energia.
O pâncreas também produz o hormônio glucagon, que tem um efeito oposto ao da insulina: quando cai a taxa de glicose no sangue, ele promove a transformação do glicogênio armazenado no fígado em glicose, que é então lançada no sangue. Com isso, a concentração de glicose se normaliza.
Se o pâncreas deixar de produzir insulina, ou passar a fabricar uma quantidade insuficiente desse hormônio, ou ainda se as células do corpo não reagirem à insulina produzida, a glicose se acumula no sangue e sua taxa aumenta: é a doença conhecida como diabetes melito.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

SISTEMA NERVOSO

O cérebro faz parte do sistema nervoso. Além de receber e organizar informações do ambiente e de comandar nossas reações, o sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, coordena as diversas funções do corpo.
O sistema nervoso é formado por cerca de 100 bilhões de neurônios. Cada um deles é capaz de receber mensagens de milhares de neurônios e passá-las para centenas ou até milhares de outras células nervosas. As mensagens podem ser transmitidas também para um músculo ou glândula.

Essas mensagens que percorrem os neurônios são chamadas de impulsos nervosos. Os impulsos nervosos são mudanças de cargas elétricas que percorrem o neurônio a uma velocidade que pode chegar a 120 metros por segundo.

Quando o impulso nervoso chega à ponta do axônio, ocorre um fenômeno químico: pequenas bolhas microscópicas se abrem e despejam substâncias químicas no neurônio seguinte. Essas substâncias provocam mudanças elétricas no outro neurônio, que passa a conduzir um novo impulso nervoso. E, dessa forma, o impulso passa de um neurônio a outro muito rapidamente - demora cerca de um milésimo de segundo.

É também dessa forma que o neurônio estimula um músculo, permitindo, por exemplo, que uma pessoa estique ou dobre o braço. Além disso, estimula uma glândula, levando, por exemplo, o organismo a suar ou lançar enzimas digestivas no intestino.

A região de contato entre dois neurônios é chamada de sinapse; as substâncias químicas que transmitem as mensagens de um neurônio a outro pela sinapse são chamadas de mensageiros químicos ou neurotransmissores. Na sinapse há um espaço entre os neurônios.

Em muitas doenças do sistema nervoso, a quantidade desses mensageiros fica alterada. O consumo habitual de drogas, como a cocaína, o tabaco e a maconha, também altera a passagem do impulso nervoso pela sinapse.

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO

As mensagens recolhidas pelas órgãos dos sentidos são levadas por nervos ao sistema nervoso central (SNC), formado pelo encéfalo e pela medula espinal. No sistema nervoso central são feitas conexões entre os neurônios, e através dos nervos é enviada uma mensagem para os músculos ou glândulas. O conjunto de nervos que recebe mensagens e leva as respostas é chamado de sistema nervoso periférico (SNP)
















O sistema nervoso central é protegido por ossos (crânio e coluna vertebral) e por três membranas de tecido conjuntivo, as meninges (dura máter, pia máter e aracnoide). Entre elas há um líquido, o líquido cefalorraquidiano, que ajuda a nutrir o sistema nervoso e o protege contra choques mecânicos.
Algumas bactérias e vírus podem atacar as meninges, provocando febre, dor de cabeça muito forte e uma rigidez na musculatura da nuca que impede a pessoa a encostar o queixo no peito: é a meningite. Como a infecção pode se espalhar pelo sistema nervoso, é necessário pronto atendimento médico.
O ENCÉFALO
A visão não depende apenas dos olhos. Para que possamos ver alguma coisa é preciso que os impulsos nervosos cheguem até o cérebro, uma parte do encéfalo.
Mémória, emoções, sede, fome, linguagem, consciência, inteligência, controle sobre boa parte do que fazemos - tudo isso também depende do encéfalo, uma massa cinzenta dentro do crânio.
No encéfalo há várias regiões: cérebro, cerebelo, ponte, tálamo, hipotálamo e bulbo. Essas regiões não estão isoladas entre si - pelo contrário, muitas funções dependem do trabalho conjunto de mais de uma delas. Algumas regiões, porém, tem um controle maior sobre determinadas funções.

















quarta-feira, 20 de outubro de 2010

OS MÚSCULOS

Os músculos recebem mensagens do sistema nervoso. São essas mensagens que fazem os músculos se contraírem e provocar vários tipos de movimento no corpo.
O conjunto de músculos do nosso corpo forma o sistema muscular.
Tipos de músculos:
  • Músculo não-estriado ou liso - é encontrado em vários órgãos internos. Entre outras funções, ele ajuda a impulsionar o alimento ao longo do esôfago, estômago e intestino; regular a entrada de ar nos brônquios; controlar o fluxo do sangue pelas artérias; esvaziar a bexiga urinária.

É também muito importante num ato fundamental da vida: as contrações do útero, que auxiliam a criança a nascer.

  • Músculo estriado cardíaco - é encontrado nas paredes do coração e sua contração impulsiona o sangue pelo organismo. Tanto o músculo não-estriado quanto o estriado cardíaco são músculos involuntários. Isso significa que não podemos controlar sua contração: ela ocorre sempre independentemente de nossa vontade.
  • Músculo estriado esquelético - é um músculo voluntário. Podemos conscientemente controlar sua contração. É isso que fazemos quando, por exemplo, decidimos dobrar ou esticar o braço.
Os músculos estriados esqueléticos são encontrados principalmente presos aos ossos, mas há os que estão ligados também à pele, como os mais de trinta músculos do rosto. Esses músculos atuam quando sorrimos, piscamos, franzimos a testa, enfim, quando realizamos todas as nossas expressões fisionômicas.
Outro músculo voluntário é o da língua, importante na alimentação e na fala. E há também músculos presos ao globo ocular, responsáveis pelo movimento dos olhos.
Há cerca de 640 músculos em nosso corpo, com uma grande variedade de tamanhos e formas. Eles estão situados por baixo da pele.
COMO OS MÚSCULOS FUNCIONAM
Os ossos funcionam como alavancas que facilitam os movimentos do corpo. No caso do braço, por exemplo, o úmero serve de ponto de apoio para os ossos do antebraço, enquanto determinados músculos exercem uma força que levanta um peso nas mãos.
Muitos músculos trabalham aos pares: quando um músculo se contrai, o outro relaxa, e vice-versa. Dizemos, nesse caso, que há um antagonismo entre os músculos.

Os músculos estão conectados ao osso por meio de tendões, os quais são formados por um tecido conjuntivo com muitas fibras e, por isso, muito resistente.
Cada músculo é formado por muitas células alongadas, chamadas miócitos (fibras musculares). E cada célula possui em seu interior centenas de fios de proteínas, as miofibrilas. Cada célula é, portanto, um "pacote" de miofibrilas. São as miofibrilas que se contraem e fazem o músculo diminuir de comprimento.
Exercícios de musculação, que exigem esforço muscular intenso para mover pesos ou vencer resistências, aumentam o número de miofibrilas dentre de cada célula muscular, tornando o músculo mais forte e volumoso. Quanto mais miofibrilas, maior é a força de contração.




segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O ESQUELETO

No interior dos ossos há células vivas, os osteócitos. Essas células se nutrem por meio de vasos sanguíneos que passam por pequenos canais situados dentro do osso.
No interior de alguns ossos, podemos encontrar também a medula óssea vermelha, um tecido responsável pela formação das células do sangue. No adulto, esse tecido encontra-se nas costelas, nas vértebras, nos ossos do crânio e perto das extremidades dos ossos longos. Em outras partes dos ossos, encontramos a medula óssea amarela, que não produz células do sangue mas serve de reserva de gordura - daí a sua cor amarela.












Ao redor das células dos ossos encontramos a matriz óssea, formada por sais minerais e fibras de colágeno(proteína encontrada também na derme).
Sem os sais minerais os ossos ficariam flexíveis como borracha (ver imagem) . E sem o colágeno, ele se quebraria com mais facilidade. Portanto, é a união do colágeno com os sais minerais que dá resistência ao osso e lhe possibilita realizar suas funções. Dessa forma temos ossos fortes e leves. Os ossos atuam nos movimentos, servindo de ponto de apoio para os músculos. Também ajudam a sustentar o corpo e protegem diversos órgãos como os pulmões, o cérebro e a medula espinhal.
Os ossos funcionam também como reserva de sais de cálcio. Quando há necessidade, certa quantidade desses sais pode ser liberada e utilizada em outras partes do corpo.

AS ARTICULAÇÕES
As articulações ou juntas são os pontos em que os ossos se encontram. Existem mais de cem articulações no corpo. Em algumas, os ossos estão bem unidos e não há nenhum movimento entre eles. Essas articulações imóveis, chamadas suturas, mantêm unidos os ossos do crânio. A mandíbula também pertence ao conjunto do crânio, mas possui uma articulação móvel.
Você pode dobrar a perna ou o antebraço porque no cotovelo e no joelho encontramos uma articulação móvel. Esse tipo de articulação permite movimentos em uma única direção.
Já no ombro existe um tipo de articulação que permite movimentos do braço em várias direções. O mesmo ocorre com o quadril e as pernas. Nesses casos, uma extremidade de um dos ossos tem a forma de bola, que por sua vez, se encaixa na cavidade do outro osso.
Nas articulações os ossos são unidos entre si por ligamentos de tecido conjuntivo. Em muitas articulações, podemos encontrar a cartilagem. Ela funciona como uma espécie de almofada, na ponta dos ossos, que diminui o atrito entre eles. Nos locais com maior capacidade de movimento há também uma cápsula, chamada de bolsa sinovial, com um líquido, que absorve choques e atua como lubrificante para diminuir o atrito. Na articulação do joelho, existem discos de cartilagem os meniscos.











VISÃO GERAL DO ESQUELETO
Os ossos variam no tamanho e na forma.
Tipos de ossos:
- Ossos longos (A)- tem o comprimento maior que a largura e a espessura. Ex.: úmero, fêmur, rádio, ulna, tíbia, etc.
- Ossos laminares ou planos (B)- são finos e achatados, como a maioria dos ossos do crânio e as costelas.
- Ossos curtos (C)- tem as três dimensões aproximadamente iguais, como os do carpo (nas mãos) e os do tarso (nos pés).
- Ossos irregulares, como as vértebras.



OS OSSOS DO CRÂNIO
Os ossos do crânio formam uma espécie de capacete que envolve e protege o encéfalo e alguns órgão dos sentidos. Além disso eles dão apoia aos músculos da face. As articulações do crânio são imóveis, com exceção da que existe entre a mandíbula e o osso temporal. É essa articulação que nos permite abrir e fechar a boca.


OS OSSOS DO TRONCO
O tronco é formado pela coluna vertebral, pelas costelas e pelo esterno.
A coluna vertebral é formada por uma pilha de 33 pequenos ossos, as vértebras. No adulto, as quatro últimas vértebras são soldadas e formam o osso chamado cóccix; o mesmo ocorre com as cinco anteriores ao cóccix, que unidas formam o osso sacro.
Entre uma e outra vértebra há pequenas almofadas de cartilagem os discos intervertebrais, que amortecem choques quando andamos ou corremos. São eles que permitem certos movimentos da coluna. Temos assim um eixo de sustentação do corpo que é ao mesmo tempo forte e flexível, o que permite a realização de uma série de movimentos com o tronco.
A coluna vertebral serve ainda de proteção para a medula espinal (ou medula nervosa), que passa por um canal formado pelos orifícios das vértebras.
A caixa torácica é formada por doze pares de costelas que protegem os pulmões e o coração.
As costelas se prendem à coluna vertebral e ao osso esterno. Os dois últimos pares se prendem somente à coluna e são chamados de costelas flutuantes. A cartilagem que une as costelas ao osso esterno permite que elas se movam um pouco durante a inspiração e a expiração, aumentando e diminuindo o volume do tórax.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A PELE




A pele é forma por duas camadas. A camada de cima da pele, formada pelo tecido epitelial, é a epiderme. Ela apresenta várias camadas de células, como se fossem vários tapetes dispostos uns sobre os outros. Essa união e arrumação de células garante uma das funções mais importantes da pele: a proteção do corpo.
A camada mais externa da epiderme é formada por células mortas com grande quantidade de um tipo de proteína no citoplasma: a queratina.
A queratina é uma proteína que impermeabiliza o corpo. Ela evita a perda de água e o protege contra a desidratação - um risco constante para os animais terrestres. Também protege o corpo contra a ação de bactérias e outros microrganismos.
Em locais sujeitos a muito atrito, como a sola do pé, a camada de queratina é bastante grossa. E pode tornar ainda mais grossa, e até formar calos, com o roçar constante da pele nos sapatos.
A cada dia, milhões de células mortas, cheias de queratina, se desprendem da epiderme - perdemos cerca de 15 gramas de células epiteliais por dia. Mas as células vivas das camadas mais profundas da epiderme estão constantemente de dividindo e substituindo as que foram perdidas, de modo que nossa pele está sempre se renovando.
Nas camadas mais profundas, encontramos também células que fabricam a melanina (os melanócitos), uma substância escura que protege a pele contra os raios ultravioleta do sol e dá cor à pele. Quanto mais melanina uma pessoa tiver, mais escura será sua pele e maior sua proteção contra os raios ultravioleta. A exposição ao sol aumenta a produção de melanina na pele.
Algumas pessoas, chamadas albinas, não produzem melanina, por isso a pele e os cabelos delas são muito claros. Trata-se de uma deficiência genética, isto é, essas pessoas não têm o gene responsável pela produção de melanina. E assim ficam menos protegidas contra o sol. Seus cabelos são muito claros por causa da incapacidade de os melanócitos da base do pelo produzirem melanina.
A DERME E O TECIDO ADIPOSO
A derme é um tipo de tecido conjuntivo que fica embaixo da epiderme. É formada por células mergulhadas em uma substância gelatinosa que contém fios de proteínas, as fibras. Uma dessas fibras é feita de uma proteína chamada colágeno. As fibras dão resistência e elasticidade à pele. A derme possui também vasos sanguíneos, nervos e células que defendem o organismo contra os micróbios invasores.
Embaixo da derme há uma camada de outro tipo de tecido conjuntivo, a hipoderme, com muitas células cheias de gordura, denominadas células adiposas. O conjunto de células adiposas forma o tecido adiposo.
A hipoderme liga a pele aos outros órgãos e contém cerca de metade das reservas de gordura do corpo. Além de servir de reserva energética, o tecido adiposo protege o corpo contra choques e ajuda na manutenção da temperatura do corpo.
O SUOR
As glândulas sudoríparas produzem o suor, que é formado por água, sais, ureia e outras substâncias. Embora elimine um pouco de ureia, a principal função do suor é impedir que a temperatura do corpo aumente muito.
PARASITAS DA PELE
- Micose - fungos
- Pediculose - piolhos
- Sarna ou escabiose - ácaro
- Bicho-geográfico
- Herpes simples e herpes-zoster (cobreiro)
- Verrugas (vírus)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

SISTEMA EXCRETOR

O sistema excretor é um conjunto de órgãos que produzem e excretam a urina, o principal líquido de excreção do organismo. Os dois rins filtram todas as substâncias da corrente sanguínea, estes resíduos formam parte da urina que passa, de forma contínua, pelos ureteres até a bexiga.
Depois de armazenada na bexiga, a urina passa por um conduto denominado uretra até o exterior do organismo. A saída da urina produz-se pelo relaxamento involuntário de um esfíncter que se localiza entre a bexiga e a uretra e também pela abertura voluntária de um esfíncter na uretra.


O sistema urinário é formado por um par de rins e pelas vias uriníferas, compostas por um par de ureteres, a bexiga urinária e a uretra.

RINS

São órgãos de cor marrom-avermelhada, com forma de grão de feijão e cerca de 10 centímetros de comprimento, localizados na parte posterior da cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral. O rim direito posiciona-se um pouco mais abaixo do que o esquerdo. Sobre os rins localizam-se as glândulas endócrinas suprarenais.

NÉFRONS

São as unidades responsáveis pela formação da urina, localizadas dentro dos rins

URETERES, BEXIGA URINÁRIA E URETRA

Ureteres são tubos que conduzem a urina do rim à bexiga urinária. Cada ureter parte de cada rim descendo pela parede posterior do abdome e desembocando na parte lateral posterior da bexiga urinária. Ureteres realizam movimentos peristálticos, que facilitam a condução da urina em seu interior.

A bexiga urinária é uma bolsa de parede muscular localizada na cavidade pélvica. A bexiga dos homens posiciona-se imediatamente à frente do reto; nas mulheres, entre a bexiga e o reto, localiza-se o útero. A função da bexiga é armazenar a urina, que flui continuamente dos ureteres, até sua eliminação do corpo. A bexiga de uma pessoa adulta tem capacidade para armazenar cerca de 300ml de urina.

Uretra é o tubo que comunica a bexiga urinária ao meio externo. No sexo masculino, a uretra mede cerca de 18 cm de comprimento e também faz parte do sistema genital.

A uretra feminina tem cerca de 3cm de comprimento e, diferentemente da uretra masculina, é exclusiva do sistema urinário.

Os rins exercem rigoroso controle de qualidade sobre o sangue, mantendo diferentes substâncias em suas quantidades normais. Quando a concentração de alguma substância no sangue aumenta muito, os rins rapidamente eliminam o excesso. Se uma pessoa bebeu muito líquido, por exemplo, seus rins produzem uma urina diluída e abundante, eliminando assim o excesso de água. Se o sangue de uma pessoa tem muito açúcar, ou muito sal, ou se a quantidade de hormônios está acima do normal, os excessos dessas substâncias são eliminados na urina.

http://www.ajudaalunos.com/quiz/Rinsquiz.htm
http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/atividades/sist_uri/index.htm