sábado, 18 de dezembro de 2010

RECUPERAÇÃO FINAL

ATENÇÃO!!!
Todo o conteúdo da recuperação final de ciências encontra-se neste blog.
A prova acontecerá no dia 21/12/2010 (terça-feira) a partir das 13 horas.
Leve caneta azul ou preta, lápis e borracha.

BONS ESTUDOS!!!

SISTEMA ENDÓCRINO- HORMÔNIOS

Muitas funções ou disfunções do organismo são controladas pelos hormônios.
Além de produzir diversas transformações e reações no organismo, os hormônios colaboram para manter o equilíbrio interno do corpo. Eles controlam, por exemplo, a taxa de glicose do sangue e a quantidade de água e sais minerais no sangue.

AS GLÂNDULAS
Os hormônios são produzidos por glândulas especiais e lançados no sangue. Cada hormônio age em determinado tipo de tecido.
Mas nem todas as glândulas produzem hormônios. Algumas lançam seus produtos, as secreções, para fora do corpo ou dentro das cavidades de órgãos: são as glândulas exócrinas. É o caso das glândulas sudoríparas, sebáceas, lacrimais e mamárias.
Já os hormônios são produzidos pelas glândulas endócrinas, como a hipófise, a glândula tireóidea (tireoide), as glândulas paratireóideas (paratireoides), e as suprarrenais, e lançados no sangue.
Há ainda glândulas mistas, como o pâncreas. Ele possui uma parte exócrina, que lança o suco pancreático no intestino, e uma parte endócrina, que lança no sangue um hormônio chamado insulina.
Além de produzir hormônios sexuais, os testículos e os ovários produzem células reprodutoras: os espermatozóides e os óvulos.

HIPÓFISE
A hipófise ou glândula hípofisária está ligada ao encéfalo, na parte conhecida como hipotálamo. O hipotálamo controla a produção de hormônios da hipófise e também produz hormônios que são acumulados nessa glândula antes de serem lançados no sangue.
A hipófise produz hormônios que estimulam outras glândulas. Um deles estimula a glândula tireóidea, que passa a produzir seu próprio hormônio. Há ainda outros que estimulam as suprarrenais ou as glândulas sexuais (testículos e ovários)
A hipófise também produz o hormônio do crescimento. A falta dele na infância faz a pessoa ficar com altura muito abaixo da média.
Quando a hipófise produz o hormônio do crescimento em excesso na infância, devido a um tumor na glândula, por exemplo, ocorre o gigantismo, que pode fazer a pessoa ficar com mais de dois metros de altura. Esse tipo de problema pode ocorrer também, depois da adolescência, quando o indivíduo não pode mais crescer em altura. Nesse caso, os ossos da face, das mãos e dos pés ficam mais grossos: é a acromegalia.
A hipófise também lança no sangue o hormônio antidiurético, que facilita a reabsorção de água pelos rins. O hormônio antidiurético aumenta a proporção de água reabsorvida em certas situações. Portanto, esse hormônio diminui a perda de água na urina sempre que isso for necessário.
A hipófise produz mais dois hormônios: a prolactina, que estimula a produção de leite durante a amamentação, e a ocitocina. que estimula as contrações do útero no momento do parto, ajudando o bebê a nascer; depois, auxilia a secretar o leite quando o bebê suga o seio.

GLÂNDULA TIREÓIDEA
Localizada na frente da traqueia, a glândula tireóide produz hormônios tiroxina ou tetraiodotironina e triiodotironina. Eles fazem nosso organismo trabalhar mais rapidamente, acelerando diversas transformações químicas, principalmente a respiração celular.
Quando a glândula tireóidea trabalha mais do que o normal, isto é quando há hipertireoidismo, o coração pode bater mais rápido, a temperatura do corpo aumenta e a pessoa pode perder peso, ficar nervosa e irritada. Pode haver também um acúmulo de líquido nos tecidos, e os olhos ficam saltados, esbugalhados.
Na criança, uma diminuição na produção de hormônios - o hipotireoidismo - prejudica o crescimento e o desenvolvimento físico e mental.
No adulto, o hipotireoidismo costuma provocar diminuição do batimento cardíaco e da temperatura do corpo, e as reações e os movimentos podem ficar mais lentos. A glândula tireóidea aumenta de volume: é o bócio.

GLÂNDULAS PARATIREÓIDEAS
As glândulas paratireóideas são quatro pequenas glândulas localizadas na parte de trás da glândula tireóidea. Elas produzem o paratormônio, que regula a quantidade de cálcio no sangue. O sangue é importante para o funcionamento dos músculos e dos nervos.

SUPRARRENAIS
Também chamadas adrenais, localizam-se sobre os rins.
Produzem hormônios que controlam a taxa de sódio, de potássio e de água, bem como o consumo de glicose e de lipídios pelo organismo. Esses hormônios atuam também em situações de estresse, traumas, inflamações e alergias.
A adrenalina, outro hormônio produzido pelas suprarrenais, prepara o corpo para enfrentar situações de perigo, isto é, que nos põe em condições de lutar ou fugir.

PÂNCREAS
O pâncreas é uma glândula mista: lança suco pancreático no intestino e insulina no sangue.
A insulina ajuda a glicose, que está no sangue, a entrar nas células, onde será utilizada como fonte de energia.
O pâncreas também produz o hormônio glucagon, que tem um efeito oposto ao da insulina: quando cai a taxa de glicose no sangue, ele promove a transformação do glicogênio armazenado no fígado em glicose, que é então lançada no sangue. Com isso, a concentração de glicose se normaliza.
Se o pâncreas deixar de produzir insulina, ou passar a fabricar uma quantidade insuficiente desse hormônio, ou ainda se as células do corpo não reagirem à insulina produzida, a glicose se acumula no sangue e sua taxa aumenta: é a doença conhecida como diabetes melito.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

SISTEMA NERVOSO

O cérebro faz parte do sistema nervoso. Além de receber e organizar informações do ambiente e de comandar nossas reações, o sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, coordena as diversas funções do corpo.
O sistema nervoso é formado por cerca de 100 bilhões de neurônios. Cada um deles é capaz de receber mensagens de milhares de neurônios e passá-las para centenas ou até milhares de outras células nervosas. As mensagens podem ser transmitidas também para um músculo ou glândula.

Essas mensagens que percorrem os neurônios são chamadas de impulsos nervosos. Os impulsos nervosos são mudanças de cargas elétricas que percorrem o neurônio a uma velocidade que pode chegar a 120 metros por segundo.

Quando o impulso nervoso chega à ponta do axônio, ocorre um fenômeno químico: pequenas bolhas microscópicas se abrem e despejam substâncias químicas no neurônio seguinte. Essas substâncias provocam mudanças elétricas no outro neurônio, que passa a conduzir um novo impulso nervoso. E, dessa forma, o impulso passa de um neurônio a outro muito rapidamente - demora cerca de um milésimo de segundo.

É também dessa forma que o neurônio estimula um músculo, permitindo, por exemplo, que uma pessoa estique ou dobre o braço. Além disso, estimula uma glândula, levando, por exemplo, o organismo a suar ou lançar enzimas digestivas no intestino.

A região de contato entre dois neurônios é chamada de sinapse; as substâncias químicas que transmitem as mensagens de um neurônio a outro pela sinapse são chamadas de mensageiros químicos ou neurotransmissores. Na sinapse há um espaço entre os neurônios.

Em muitas doenças do sistema nervoso, a quantidade desses mensageiros fica alterada. O consumo habitual de drogas, como a cocaína, o tabaco e a maconha, também altera a passagem do impulso nervoso pela sinapse.

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO

As mensagens recolhidas pelas órgãos dos sentidos são levadas por nervos ao sistema nervoso central (SNC), formado pelo encéfalo e pela medula espinal. No sistema nervoso central são feitas conexões entre os neurônios, e através dos nervos é enviada uma mensagem para os músculos ou glândulas. O conjunto de nervos que recebe mensagens e leva as respostas é chamado de sistema nervoso periférico (SNP)
















O sistema nervoso central é protegido por ossos (crânio e coluna vertebral) e por três membranas de tecido conjuntivo, as meninges (dura máter, pia máter e aracnoide). Entre elas há um líquido, o líquido cefalorraquidiano, que ajuda a nutrir o sistema nervoso e o protege contra choques mecânicos.
Algumas bactérias e vírus podem atacar as meninges, provocando febre, dor de cabeça muito forte e uma rigidez na musculatura da nuca que impede a pessoa a encostar o queixo no peito: é a meningite. Como a infecção pode se espalhar pelo sistema nervoso, é necessário pronto atendimento médico.
O ENCÉFALO
A visão não depende apenas dos olhos. Para que possamos ver alguma coisa é preciso que os impulsos nervosos cheguem até o cérebro, uma parte do encéfalo.
Mémória, emoções, sede, fome, linguagem, consciência, inteligência, controle sobre boa parte do que fazemos - tudo isso também depende do encéfalo, uma massa cinzenta dentro do crânio.
No encéfalo há várias regiões: cérebro, cerebelo, ponte, tálamo, hipotálamo e bulbo. Essas regiões não estão isoladas entre si - pelo contrário, muitas funções dependem do trabalho conjunto de mais de uma delas. Algumas regiões, porém, tem um controle maior sobre determinadas funções.

















quarta-feira, 20 de outubro de 2010

OS MÚSCULOS

Os músculos recebem mensagens do sistema nervoso. São essas mensagens que fazem os músculos se contraírem e provocar vários tipos de movimento no corpo.
O conjunto de músculos do nosso corpo forma o sistema muscular.
Tipos de músculos:
  • Músculo não-estriado ou liso - é encontrado em vários órgãos internos. Entre outras funções, ele ajuda a impulsionar o alimento ao longo do esôfago, estômago e intestino; regular a entrada de ar nos brônquios; controlar o fluxo do sangue pelas artérias; esvaziar a bexiga urinária.

É também muito importante num ato fundamental da vida: as contrações do útero, que auxiliam a criança a nascer.

  • Músculo estriado cardíaco - é encontrado nas paredes do coração e sua contração impulsiona o sangue pelo organismo. Tanto o músculo não-estriado quanto o estriado cardíaco são músculos involuntários. Isso significa que não podemos controlar sua contração: ela ocorre sempre independentemente de nossa vontade.
  • Músculo estriado esquelético - é um músculo voluntário. Podemos conscientemente controlar sua contração. É isso que fazemos quando, por exemplo, decidimos dobrar ou esticar o braço.
Os músculos estriados esqueléticos são encontrados principalmente presos aos ossos, mas há os que estão ligados também à pele, como os mais de trinta músculos do rosto. Esses músculos atuam quando sorrimos, piscamos, franzimos a testa, enfim, quando realizamos todas as nossas expressões fisionômicas.
Outro músculo voluntário é o da língua, importante na alimentação e na fala. E há também músculos presos ao globo ocular, responsáveis pelo movimento dos olhos.
Há cerca de 640 músculos em nosso corpo, com uma grande variedade de tamanhos e formas. Eles estão situados por baixo da pele.
COMO OS MÚSCULOS FUNCIONAM
Os ossos funcionam como alavancas que facilitam os movimentos do corpo. No caso do braço, por exemplo, o úmero serve de ponto de apoio para os ossos do antebraço, enquanto determinados músculos exercem uma força que levanta um peso nas mãos.
Muitos músculos trabalham aos pares: quando um músculo se contrai, o outro relaxa, e vice-versa. Dizemos, nesse caso, que há um antagonismo entre os músculos.

Os músculos estão conectados ao osso por meio de tendões, os quais são formados por um tecido conjuntivo com muitas fibras e, por isso, muito resistente.
Cada músculo é formado por muitas células alongadas, chamadas miócitos (fibras musculares). E cada célula possui em seu interior centenas de fios de proteínas, as miofibrilas. Cada célula é, portanto, um "pacote" de miofibrilas. São as miofibrilas que se contraem e fazem o músculo diminuir de comprimento.
Exercícios de musculação, que exigem esforço muscular intenso para mover pesos ou vencer resistências, aumentam o número de miofibrilas dentre de cada célula muscular, tornando o músculo mais forte e volumoso. Quanto mais miofibrilas, maior é a força de contração.




segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O ESQUELETO

No interior dos ossos há células vivas, os osteócitos. Essas células se nutrem por meio de vasos sanguíneos que passam por pequenos canais situados dentro do osso.
No interior de alguns ossos, podemos encontrar também a medula óssea vermelha, um tecido responsável pela formação das células do sangue. No adulto, esse tecido encontra-se nas costelas, nas vértebras, nos ossos do crânio e perto das extremidades dos ossos longos. Em outras partes dos ossos, encontramos a medula óssea amarela, que não produz células do sangue mas serve de reserva de gordura - daí a sua cor amarela.












Ao redor das células dos ossos encontramos a matriz óssea, formada por sais minerais e fibras de colágeno(proteína encontrada também na derme).
Sem os sais minerais os ossos ficariam flexíveis como borracha (ver imagem) . E sem o colágeno, ele se quebraria com mais facilidade. Portanto, é a união do colágeno com os sais minerais que dá resistência ao osso e lhe possibilita realizar suas funções. Dessa forma temos ossos fortes e leves. Os ossos atuam nos movimentos, servindo de ponto de apoio para os músculos. Também ajudam a sustentar o corpo e protegem diversos órgãos como os pulmões, o cérebro e a medula espinhal.
Os ossos funcionam também como reserva de sais de cálcio. Quando há necessidade, certa quantidade desses sais pode ser liberada e utilizada em outras partes do corpo.

AS ARTICULAÇÕES
As articulações ou juntas são os pontos em que os ossos se encontram. Existem mais de cem articulações no corpo. Em algumas, os ossos estão bem unidos e não há nenhum movimento entre eles. Essas articulações imóveis, chamadas suturas, mantêm unidos os ossos do crânio. A mandíbula também pertence ao conjunto do crânio, mas possui uma articulação móvel.
Você pode dobrar a perna ou o antebraço porque no cotovelo e no joelho encontramos uma articulação móvel. Esse tipo de articulação permite movimentos em uma única direção.
Já no ombro existe um tipo de articulação que permite movimentos do braço em várias direções. O mesmo ocorre com o quadril e as pernas. Nesses casos, uma extremidade de um dos ossos tem a forma de bola, que por sua vez, se encaixa na cavidade do outro osso.
Nas articulações os ossos são unidos entre si por ligamentos de tecido conjuntivo. Em muitas articulações, podemos encontrar a cartilagem. Ela funciona como uma espécie de almofada, na ponta dos ossos, que diminui o atrito entre eles. Nos locais com maior capacidade de movimento há também uma cápsula, chamada de bolsa sinovial, com um líquido, que absorve choques e atua como lubrificante para diminuir o atrito. Na articulação do joelho, existem discos de cartilagem os meniscos.











VISÃO GERAL DO ESQUELETO
Os ossos variam no tamanho e na forma.
Tipos de ossos:
- Ossos longos (A)- tem o comprimento maior que a largura e a espessura. Ex.: úmero, fêmur, rádio, ulna, tíbia, etc.
- Ossos laminares ou planos (B)- são finos e achatados, como a maioria dos ossos do crânio e as costelas.
- Ossos curtos (C)- tem as três dimensões aproximadamente iguais, como os do carpo (nas mãos) e os do tarso (nos pés).
- Ossos irregulares, como as vértebras.



OS OSSOS DO CRÂNIO
Os ossos do crânio formam uma espécie de capacete que envolve e protege o encéfalo e alguns órgão dos sentidos. Além disso eles dão apoia aos músculos da face. As articulações do crânio são imóveis, com exceção da que existe entre a mandíbula e o osso temporal. É essa articulação que nos permite abrir e fechar a boca.


OS OSSOS DO TRONCO
O tronco é formado pela coluna vertebral, pelas costelas e pelo esterno.
A coluna vertebral é formada por uma pilha de 33 pequenos ossos, as vértebras. No adulto, as quatro últimas vértebras são soldadas e formam o osso chamado cóccix; o mesmo ocorre com as cinco anteriores ao cóccix, que unidas formam o osso sacro.
Entre uma e outra vértebra há pequenas almofadas de cartilagem os discos intervertebrais, que amortecem choques quando andamos ou corremos. São eles que permitem certos movimentos da coluna. Temos assim um eixo de sustentação do corpo que é ao mesmo tempo forte e flexível, o que permite a realização de uma série de movimentos com o tronco.
A coluna vertebral serve ainda de proteção para a medula espinal (ou medula nervosa), que passa por um canal formado pelos orifícios das vértebras.
A caixa torácica é formada por doze pares de costelas que protegem os pulmões e o coração.
As costelas se prendem à coluna vertebral e ao osso esterno. Os dois últimos pares se prendem somente à coluna e são chamados de costelas flutuantes. A cartilagem que une as costelas ao osso esterno permite que elas se movam um pouco durante a inspiração e a expiração, aumentando e diminuindo o volume do tórax.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A PELE




A pele é forma por duas camadas. A camada de cima da pele, formada pelo tecido epitelial, é a epiderme. Ela apresenta várias camadas de células, como se fossem vários tapetes dispostos uns sobre os outros. Essa união e arrumação de células garante uma das funções mais importantes da pele: a proteção do corpo.
A camada mais externa da epiderme é formada por células mortas com grande quantidade de um tipo de proteína no citoplasma: a queratina.
A queratina é uma proteína que impermeabiliza o corpo. Ela evita a perda de água e o protege contra a desidratação - um risco constante para os animais terrestres. Também protege o corpo contra a ação de bactérias e outros microrganismos.
Em locais sujeitos a muito atrito, como a sola do pé, a camada de queratina é bastante grossa. E pode tornar ainda mais grossa, e até formar calos, com o roçar constante da pele nos sapatos.
A cada dia, milhões de células mortas, cheias de queratina, se desprendem da epiderme - perdemos cerca de 15 gramas de células epiteliais por dia. Mas as células vivas das camadas mais profundas da epiderme estão constantemente de dividindo e substituindo as que foram perdidas, de modo que nossa pele está sempre se renovando.
Nas camadas mais profundas, encontramos também células que fabricam a melanina (os melanócitos), uma substância escura que protege a pele contra os raios ultravioleta do sol e dá cor à pele. Quanto mais melanina uma pessoa tiver, mais escura será sua pele e maior sua proteção contra os raios ultravioleta. A exposição ao sol aumenta a produção de melanina na pele.
Algumas pessoas, chamadas albinas, não produzem melanina, por isso a pele e os cabelos delas são muito claros. Trata-se de uma deficiência genética, isto é, essas pessoas não têm o gene responsável pela produção de melanina. E assim ficam menos protegidas contra o sol. Seus cabelos são muito claros por causa da incapacidade de os melanócitos da base do pelo produzirem melanina.
A DERME E O TECIDO ADIPOSO
A derme é um tipo de tecido conjuntivo que fica embaixo da epiderme. É formada por células mergulhadas em uma substância gelatinosa que contém fios de proteínas, as fibras. Uma dessas fibras é feita de uma proteína chamada colágeno. As fibras dão resistência e elasticidade à pele. A derme possui também vasos sanguíneos, nervos e células que defendem o organismo contra os micróbios invasores.
Embaixo da derme há uma camada de outro tipo de tecido conjuntivo, a hipoderme, com muitas células cheias de gordura, denominadas células adiposas. O conjunto de células adiposas forma o tecido adiposo.
A hipoderme liga a pele aos outros órgãos e contém cerca de metade das reservas de gordura do corpo. Além de servir de reserva energética, o tecido adiposo protege o corpo contra choques e ajuda na manutenção da temperatura do corpo.
O SUOR
As glândulas sudoríparas produzem o suor, que é formado por água, sais, ureia e outras substâncias. Embora elimine um pouco de ureia, a principal função do suor é impedir que a temperatura do corpo aumente muito.
PARASITAS DA PELE
- Micose - fungos
- Pediculose - piolhos
- Sarna ou escabiose - ácaro
- Bicho-geográfico
- Herpes simples e herpes-zoster (cobreiro)
- Verrugas (vírus)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

SISTEMA EXCRETOR

O sistema excretor é um conjunto de órgãos que produzem e excretam a urina, o principal líquido de excreção do organismo. Os dois rins filtram todas as substâncias da corrente sanguínea, estes resíduos formam parte da urina que passa, de forma contínua, pelos ureteres até a bexiga.
Depois de armazenada na bexiga, a urina passa por um conduto denominado uretra até o exterior do organismo. A saída da urina produz-se pelo relaxamento involuntário de um esfíncter que se localiza entre a bexiga e a uretra e também pela abertura voluntária de um esfíncter na uretra.


O sistema urinário é formado por um par de rins e pelas vias uriníferas, compostas por um par de ureteres, a bexiga urinária e a uretra.

RINS

São órgãos de cor marrom-avermelhada, com forma de grão de feijão e cerca de 10 centímetros de comprimento, localizados na parte posterior da cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral. O rim direito posiciona-se um pouco mais abaixo do que o esquerdo. Sobre os rins localizam-se as glândulas endócrinas suprarenais.

NÉFRONS

São as unidades responsáveis pela formação da urina, localizadas dentro dos rins

URETERES, BEXIGA URINÁRIA E URETRA

Ureteres são tubos que conduzem a urina do rim à bexiga urinária. Cada ureter parte de cada rim descendo pela parede posterior do abdome e desembocando na parte lateral posterior da bexiga urinária. Ureteres realizam movimentos peristálticos, que facilitam a condução da urina em seu interior.

A bexiga urinária é uma bolsa de parede muscular localizada na cavidade pélvica. A bexiga dos homens posiciona-se imediatamente à frente do reto; nas mulheres, entre a bexiga e o reto, localiza-se o útero. A função da bexiga é armazenar a urina, que flui continuamente dos ureteres, até sua eliminação do corpo. A bexiga de uma pessoa adulta tem capacidade para armazenar cerca de 300ml de urina.

Uretra é o tubo que comunica a bexiga urinária ao meio externo. No sexo masculino, a uretra mede cerca de 18 cm de comprimento e também faz parte do sistema genital.

A uretra feminina tem cerca de 3cm de comprimento e, diferentemente da uretra masculina, é exclusiva do sistema urinário.

Os rins exercem rigoroso controle de qualidade sobre o sangue, mantendo diferentes substâncias em suas quantidades normais. Quando a concentração de alguma substância no sangue aumenta muito, os rins rapidamente eliminam o excesso. Se uma pessoa bebeu muito líquido, por exemplo, seus rins produzem uma urina diluída e abundante, eliminando assim o excesso de água. Se o sangue de uma pessoa tem muito açúcar, ou muito sal, ou se a quantidade de hormônios está acima do normal, os excessos dessas substâncias são eliminados na urina.

http://www.ajudaalunos.com/quiz/Rinsquiz.htm
http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/atividades/sist_uri/index.htm

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Todas as célula do corpo humano executam respiração celular, processo que ocorre no interior das mitocôndrias. Nesse processo, substâncias orgânicas reagem com gás oxigênio (O2), liberando energia, que é utilizada pela célula em seus processos vitais. Os produtos da respiração celular são água (H2O) e gás carbônico (CO2); a água formada é reutilizada pela célula, mas o gás carbônico não tem utilidade para o organismo, e é eliminado do corpo.
As substâncias orgânicas e o gás oxigênio utilizados na respiração celular chegam às células pelo sangue que circula nos capilares sanguíneos. É também pelo sangue que as excreções e o gás carbônico produzidos pelas células são levados aos órgãos encarregados de eliminá-los do corpo. As excreções, principalmente a uréia, são eliminadas pelos rins. O gás carbônico, por sua vez, é eliminado nos pulmões, ao mesmo tempo em que o sangue se abastece de gás oxigênio. Esse processo de trocas gasosas entre o ar atmosférico e o sangue, que ocorre nos pulmões, constitui a respiração pulmonar. Portanto, o termo respiração é empregado em dois níveis: celular e pulmonar.
  • Componentes do sistema respiratório

O sistema respiratório humano compõe-se de um par de pulmões de uma série de condutos por onde o ar circula. Esses condutos denominados vias respiratórias são: cavidades nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios e os bronquíolos. A traquéia divide-se em dois grandes ramos: os brônquios, que penetram um em cada pulmão, ramificando-se em tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. A extremidade de cada bronquíolo termina em estruturas de paredes finas e ocas, os alvéolos pulmonares.

As cavidades nasais começam nas narinas e terminam na faringe. As células que revestem e protegem as cavidades nasais produzem diariamente um muco que escorre continuamente para o fundo da garganta, sendo engolido junto com a saliva. O muco umedece as vias respiratórias e retém partículas sólidas e bactérias presentes no ar que inspiramos. Funcionando como um filtro. Nas cavidades nasais, o ar é filtrado, umedecido e aquecido. Por isso é importante respirar sempre pelo nariz, principalmente no inverno. Quando respiramos pela boca, nossas vias respiratórias ressecam-se e resfriam-se, tornando-se suscetíveis a infecções e inflamações. No teto das cavidades nasais há células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato.

Quando respiramos, o ar entra pelas narinas, passa pelas cavidades nasais e chega à faringe, um canal compartilhado pelos sistemas digestório e respiratório. Da faringe o ar é conduzido para a laringe, um órgão constituído por peças cartilaginosas articuladas. Uma das partes cartilaginosas da laringe é uma saliência na parte anterior do pescoço, mais desenvolvida nos homens que nas mulheres, conhecida popularmente como pomo-de-adão. A entrada da laringe é chamada de glote. Acima da glote há uma lingueta de cartilagem, a epiglote, que funciona como válvula. Quando engolimos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote, impedindo que o alimento engolido penetre nas vias respiratórias e cause engasgamento. O revestimento interno da laringe tem pregas vocais, que podem produzir sons durante a passagem de ar. A ação combinada da laringe, boca, língua e nariz podem produzir diversos tipos de som.


ATIVIDADES:

http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/atividades/sist_resp/index.htm

http://www.eb12-vp-ancora.rcts.pt/projecto/cnt/sistema_respiratorio.htm

http://aguaavista.com.sapo.pt/1activ6/Sistema_respiratorio.htm

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Os trilhões de células que constituem nosso corpo precisam de água e de variados tipos de nutriente, além de um suprimento ininterrupto de gás oxigênio. Para atender a essas necessidades, comemos várias vezes por dia e ventilamos os pulmões mais de 3 mil vezes diariamente, inalando e exalando nada menos que 10.000L de ar. Os nutrientes absorvidos no intestino delgado e o gás oxigênio absorvido nos pulmões são distribuídos às células pelo sistema cardiovascular, uma vasta rede de tubos - vasos sanguíneos e vasos linfáticos - pelos quais circulam, respectivamente, o sangue e a linfa. O movimento do sangue nos vasos deve-se principalmente à atividade bombeadora do coração.
Nossas células eliminam continuamente produtos indesejáveis que se formam em seu metabolismo, principalmente gás carbônico e substâncias nitrogenadas. Essas substâncias, as excretas, são eliminadas pelas células no sangue. Ao passar pelos pulmões, o sangue elimina o gás carbônico do corpo, ao mesmo tempo em que absorve gás oxigênio. As substâncias nitrogenadas que as células eliminaram no sangue, por sua vez, são absorvidas pelas células do fígado e transformadas em uréia. Esta é lançada de volta no sangue, que a transporta até os rins. Estes, por sua vez, eliminam a uréia do corpo na urina. Além de transportar alimento, gases e excreções, o sistema cardiovascular também, transporta hormônios dos locais em que estes são produzidos, as glândulas endócrinas, até as células sobre as quais eles atuam.
Outras funções importantes da circulação sanguínea são a defesa contra agentes invasores e auxiliar a manutenção da temperatura corporal. No sistema cardiovascular circulam glóbulos brancos que identificam substâncias estranhas e se encarregam de combatê-las.
O sistema cardiovascular participa da regulação de nossa temperatura corporal. Quando esta aumenta, os vasos sanguíneos da pele se dilatam, aumentando a quantidade de sangue nela circulante. Com isso, aumenta a irradiação de calor para o ambiente, com consequente resfriamento do corpo.Se a temperatura corporal abaixar, os vasos sanguíneos da pele se contraem e a circulação periférica diminui, com consequente redução da perda de calor.

RESUMO DAS FUNÇÕES:
a) transporte de nutrientes necessários à alimentação das células;
b) transporte de gás oxigênio necessário à respiração celular;
c) remoção de gás carbônico produzido na respiração celular;
d) remoção das excreções (principalmente amônia e uréia) resultantes do metabolismo celular;
e) transporte de hormônios produzidos pelas glândulas endócrinas;
f) transporte de células e de anticorpos responsáveis pelo combate a agentes estranhos que invadam o corpo;
g) regulação da temperatura corporal.

O esquema acima mostra o coração humano com alguns dos principais vasos sanguíneos e suas relações com alguns órgãos internos.

O coração de uma pessoa adulta tem o volume aproximado da mão fechada do indivíduo e massa de cerca de 400g, sendo capaz de impulsionar cerca de 70ml de sangue a cada contração.

Ao átrio direito chegam a veia cava superior, que traz o sangue venoso da cabeça e dos membros anteriores, e a veia cava inferior, que traz o sangue venoso do restante do corpo.

Ao mesmo tempo, ao átrio esquerdo chegam as veias pulmonares transportando o sangue que foi oxigenado nos pulmões.

Os dois átrios se contraem e o sangue passa para os ventrículos correspondentes: do átrio direito o sangue venosso passa para o ventrículo direito, e do átrio esquerdo o sangue arterial passa para o ventrículo esquerdo. A seguir, os dois ventrículos se contraem e o sangue venoso do ventrículo direito é conduzido para a artéria pulmonar para ser oxigenado nos pulmões, e o sangue arterial do ventrículo esquerdo é conduzido para a artéria aorta e distribuído para todo o corpo.

Entre o átrio direito e o ventrículo direito encontra-se a válvula tricúspide, e entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo há a válvula mitral. Essas válvulas impedem que o sangue impulsionado com força e pressão pelos ventrículos retorne para os átrios. Na abertura da artéria pulmonar no ventrículo direito há a válvula pulmonar, e na abertura da aorta no ventrículo esquerdo encontra-se a válvula mitral. Elas impedem o retorno do sangue aos ventrículos.

Sites com atividades. Não deixe de acessar. Muito bom!

http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/smed/inclusaodigital/atividades_educativas/debora_conforto/circulacao/index_circula.htm
http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/atividades/sist_circ/

VIDEO SOBRE O SISTEMA CIRCULATÓRIO

http://www.youtube.com/watch?v=n6CQvWiJxgM

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

SISTEMA DIGESTÓRIO

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DIGESTÓRIO

A ingestão dos alimentos, sua digestão e a absorção dos produtos resultantes são realizadas por um conjunto de órgãos que constituem o sistema digestório. Este se compõe de um longo tubo, com cerca de 9m de comprimento - o tubo digestório - , e de algumas glândulas associadas, como as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado.
A abertura de entrada do tubo digestório é a boca, rodeada pelos lábios, que auxiliam a tomada de alimento. No interior da boca, localizam-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão. Na boca há canais provenientes de três pares de glândulas salivares, que produzem e liberam na cavidade bucal um fluido chamado saliva.
À boca segue-se a faringe, situada na região da garganta, que leva ao esôfago, um tubo fino e de paredes musculosas que atravessa o diafragma, membrana musculosa que separa o tórax do abdome.
O estômago é uma bolsa de paredes musculosas, localizado no lado esquerdo superior do abdome, logo abaixo das últimas costelas. Quando está vazio, toma a forma da letra j. Quando cheio de alimento,torna-se arredondado e pode conter cerca de 1,5L de alimento.
A comunicação do esôfago com o estômago é feita por meio da cárdia, uma válvula cujo orifício pode se fechar pela contração de um anel de musculatura lisa que o circunda. A cárdia relaxa-se e abre-se para permitir a passagem do bolo alimentar para o estômago.
O estômago comunica-se com o intestino delgado por meio de uma válvula semelhante à cárdia, o piloro. O relaxamento da musculatura do piloro permite a passagem do conteúdo estomacal para o duodeno. Anéis musculares como os presentes na cárdia e no piloro, que atuam como válvulas, são genericamente denominados esfíncteres, estando presentes também na junção entre o intestino delgado e o intestino grosso, e no ânus.
O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6m de comprimento por 4cm de diâmetro, dividido em três regiões: duodeno, com cerca de 25 cm de comprimento; jejuno, com cerca de 4,5 m de comprimento; íleo, com cerca de 1,5 m de comprimento. No duodeno desemboca um ducto chamado de canal colédoco, que traz as secreções produzidas no pâncreas e no fígado.
O intestino grosso tem cerca de 0,5 m de comprimento e entre 6 cm e 7 cm de diâmetro, sendo dividido em três partes: ceco, colo e reto. O ceco é uma bolsa de fundo cego (daí seu nome), com cerca de 7 cm de comprimento, situada perto da junção com o intestino delgado. Na extremidade fechada do ceco localiza-se o apêndice cecal, uma pequena bolsa do tamanho de um dedo mínimo. O ceco e o apêndice parecem não desempenhar nenhuma função importante nos seres humanos; os cientistas acreditam que eles sejam "órgãos vestigiais", isto é, que foram importantes na digestão de nossos ancestrais herbívoros, mas que em nossa espécie têm função reduzida. Certos animais herbívoros, como os coelhos, têm ceco intestinal bem desenvolvido e funcional, onde vivem microrganismos que digerem celulose. O colo tem forma de letra U invertida. A última parte do intestino grosso é o reto que termina no ânus.


















Atenção!
Acesse o site abaixo e faça as atividades relacionadas ao sistema digestório.
http//www.aticaeducacional.com.br/htdocs/atividades/sist_dig/

Site com animação de como acontece a digestão. (Muito interessante!)

http://www.dulcolax.com.br/com/br/Main/Digestion/DigestiveProcess/DigestiveProcessFlash1.htm

Vídeo sobre o sistema digestório.

http://www.youtube.com/watch?v=Ii1BqYbtqpU

canal kids - Jogo. Muito legal! Não deixe de acessar.

http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/higiene-bucal-corpo-humano.html

DOENÇAS RELACIONADAS AO SISTEMA DIGESTÓRIO

Infecções intestinais
Alimentos e água que ingerimos podem estar contaminados com vírus ou bactérias patogênicas. Alguns podem sobreviver e se multiplicar no aparelho digestório, causando infecções. Alguns vírus causam, na mucosa do estômago e do intestino, inflamações denominadas gastrenterites, cujos principais sintomas são dor de barriga, diarréia e náuseas.
Bactérias do grupo das salmonelas (freqüentes em carne de frango e em ovos mal cozidos), podem se instalar no intestino e causar dores abdominais intensas, diarréias e febre. Pessoas saudáveis se recuperam em poucos dias, mas crianças e pessoas idosas podem morrer se não receberem cuidados médicos adequados.
A cólera e a febre tifóide causam epidemias com altos índices de mortalidade em conseqüência da desidratação e a perda de sais minerais, decorrentes da diarréia. O tratamento é feito com antibióticos e o doente deve ingerir muita água fresca e soluções salinas.

Vômito
Quando comemos ou bebemos demais ou a comida ingerida está deteriorada, o encéfalo põe em ação um sistema de emergência para eliminar o conteúdo estomacal: o vômito. Contrações da musculatura abdominal pressionam o estômago, fazendo com que o conteúdo estomacal suba pelo esôfago, saindo pela boca. O gosto ácido característico do vômito é decorrente do suco gástrico que está misturado ao alimento.

Diarréia
É um processo em que a pessoa defeca várias vezes em um curto intervalo de tempo, devido ao aumento dos movimentos peristálticos intestinais. A diarréia leva a rápida eliminação do conteúdo intestinal e pode ocorrer devido a ingestão de alimento deteriorado, por nervosismo ou por alergia a certos tipos de alimentos, entre outras causas. O trânsito intestinal acelerado não dá o tempo necessário à absorção normal da água, resultando em fezes aquosas, podendo levar a desidratação.

Constipação intestinal (ou prisão de ventre)
Ao contrário da diarréia, os movimentos peristálticos estão diminuídos. A causa mais freqüente é a alimentação inadequada, com poucas fibras vegetais. A massa fecal se resseca, devido a sua permanência prolongada no intestino grosso, dificultando a defecação. A prisão de ventre pode ser aliviada pela ingestão de alimentos ricos em fibras não-digeríveis, que aumentam o volume da massa alimentar, estimulando o peristaltismo e a maior velocidade do trânsito intestinal.
Apendicite
Apendicite é uma inflamação do apêndice ileocecal, em forma crônica ou aguda. O Apêndice mede cerca de 8 cm de comprimento por 4 a 8 cm de diâmetro. Ocasionalmente, restos de alimentos ficam retidos na cavidade interna do apêndice cecal, o que pode levar à sua inflamação, causando dores intensas. Sem tratamento, a infecção acaba destruindo a parede, causando uma peritonite, que é a inflamação da membrana que recobre a cavidade abdominal e os órgãos nela contidos.
O tratamento é feito através da remoção cirúrgica do apêndice inflamado.

Úlceras pépticas
Áreas extensas da parede do tubo digestivo podem ser lesadas pela ação de sucos digestivos, originando feridas (as úlceras pépticas). Ocorrem principalmente no duodeno, no estômago e na porção inferior do esôfago. Quando uma úlcera se aprofunda e atinge a camada muscular há lesão de vasos sanguíneos, o que provoca hemorragias. A lesão pode perfurar toda a parede do tubo digestivo (a úlcera perfurada). Através da qual, bactérias podem atingir a cavidade abdominal, causando inflamação da membrana que envolve as vísceras, o peritônio (peritonite), que pode levar a morte. As úlceras podem ser tratadas com medicamentos que diminuem a acidez estomacal e facilitam a cicatrização. No caso de áreas ulceradas muito extensas, pode ser necessária a remoção cirúrgica da parte lesada.

Distúrbios hepáticos
Um dos constituintes da bile é o colesterol, substância insolúvel em água, mas que, combinada aos sais biliares, forma pequenos agregados solúveis. Em certas condições, no entanto, o colesterol pode se tornar insolúvel, formando pequenos grãos no interior da vesícula biliar; são os cálculos vesiculares (as "pedras na vesícula"). Os cálculos podem bloquear a saída da bile ou percorrer o conduto biliar, causando sensações dolorosas. A concentração de colesterol na bile depende da quantidade de lipídios na dieta. Pessoas que se alimentam de comida muito gordurosa tem maiores chances de desenvolver pedras na vesícula biliar.

Pancreatite
Em situações anormais, o pâncreas pode reter suco pancreático, que ataca suas próprias células. O resultado pode ser uma inflamação do pâncreas (a pancreatite), muitas vezes fatal. A pancreatite pode ser causada por bloqueios do canal de eliminação do suco pancreático ou por alcoolismo.

Câncer de colo intestinal
Nos países desenvolvidos, esse é um dos casos mais comuns de câncer. Está relacionada com dietas alimentares pobres em fibras. Na falta de fibras, o peristaltismo é mais lento, a mucosa intestinal fica mais tempo em contato com eventuais substâncias cancerígenas presentes nos alimentos.