segunda-feira, 2 de agosto de 2010

SISTEMA DIGESTÓRIO

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DIGESTÓRIO

A ingestão dos alimentos, sua digestão e a absorção dos produtos resultantes são realizadas por um conjunto de órgãos que constituem o sistema digestório. Este se compõe de um longo tubo, com cerca de 9m de comprimento - o tubo digestório - , e de algumas glândulas associadas, como as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado.
A abertura de entrada do tubo digestório é a boca, rodeada pelos lábios, que auxiliam a tomada de alimento. No interior da boca, localizam-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão. Na boca há canais provenientes de três pares de glândulas salivares, que produzem e liberam na cavidade bucal um fluido chamado saliva.
À boca segue-se a faringe, situada na região da garganta, que leva ao esôfago, um tubo fino e de paredes musculosas que atravessa o diafragma, membrana musculosa que separa o tórax do abdome.
O estômago é uma bolsa de paredes musculosas, localizado no lado esquerdo superior do abdome, logo abaixo das últimas costelas. Quando está vazio, toma a forma da letra j. Quando cheio de alimento,torna-se arredondado e pode conter cerca de 1,5L de alimento.
A comunicação do esôfago com o estômago é feita por meio da cárdia, uma válvula cujo orifício pode se fechar pela contração de um anel de musculatura lisa que o circunda. A cárdia relaxa-se e abre-se para permitir a passagem do bolo alimentar para o estômago.
O estômago comunica-se com o intestino delgado por meio de uma válvula semelhante à cárdia, o piloro. O relaxamento da musculatura do piloro permite a passagem do conteúdo estomacal para o duodeno. Anéis musculares como os presentes na cárdia e no piloro, que atuam como válvulas, são genericamente denominados esfíncteres, estando presentes também na junção entre o intestino delgado e o intestino grosso, e no ânus.
O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6m de comprimento por 4cm de diâmetro, dividido em três regiões: duodeno, com cerca de 25 cm de comprimento; jejuno, com cerca de 4,5 m de comprimento; íleo, com cerca de 1,5 m de comprimento. No duodeno desemboca um ducto chamado de canal colédoco, que traz as secreções produzidas no pâncreas e no fígado.
O intestino grosso tem cerca de 0,5 m de comprimento e entre 6 cm e 7 cm de diâmetro, sendo dividido em três partes: ceco, colo e reto. O ceco é uma bolsa de fundo cego (daí seu nome), com cerca de 7 cm de comprimento, situada perto da junção com o intestino delgado. Na extremidade fechada do ceco localiza-se o apêndice cecal, uma pequena bolsa do tamanho de um dedo mínimo. O ceco e o apêndice parecem não desempenhar nenhuma função importante nos seres humanos; os cientistas acreditam que eles sejam "órgãos vestigiais", isto é, que foram importantes na digestão de nossos ancestrais herbívoros, mas que em nossa espécie têm função reduzida. Certos animais herbívoros, como os coelhos, têm ceco intestinal bem desenvolvido e funcional, onde vivem microrganismos que digerem celulose. O colo tem forma de letra U invertida. A última parte do intestino grosso é o reto que termina no ânus.


















Atenção!
Acesse o site abaixo e faça as atividades relacionadas ao sistema digestório.
http//www.aticaeducacional.com.br/htdocs/atividades/sist_dig/

Site com animação de como acontece a digestão. (Muito interessante!)

http://www.dulcolax.com.br/com/br/Main/Digestion/DigestiveProcess/DigestiveProcessFlash1.htm

Vídeo sobre o sistema digestório.

http://www.youtube.com/watch?v=Ii1BqYbtqpU

canal kids - Jogo. Muito legal! Não deixe de acessar.

http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/higiene-bucal-corpo-humano.html

DOENÇAS RELACIONADAS AO SISTEMA DIGESTÓRIO

Infecções intestinais
Alimentos e água que ingerimos podem estar contaminados com vírus ou bactérias patogênicas. Alguns podem sobreviver e se multiplicar no aparelho digestório, causando infecções. Alguns vírus causam, na mucosa do estômago e do intestino, inflamações denominadas gastrenterites, cujos principais sintomas são dor de barriga, diarréia e náuseas.
Bactérias do grupo das salmonelas (freqüentes em carne de frango e em ovos mal cozidos), podem se instalar no intestino e causar dores abdominais intensas, diarréias e febre. Pessoas saudáveis se recuperam em poucos dias, mas crianças e pessoas idosas podem morrer se não receberem cuidados médicos adequados.
A cólera e a febre tifóide causam epidemias com altos índices de mortalidade em conseqüência da desidratação e a perda de sais minerais, decorrentes da diarréia. O tratamento é feito com antibióticos e o doente deve ingerir muita água fresca e soluções salinas.

Vômito
Quando comemos ou bebemos demais ou a comida ingerida está deteriorada, o encéfalo põe em ação um sistema de emergência para eliminar o conteúdo estomacal: o vômito. Contrações da musculatura abdominal pressionam o estômago, fazendo com que o conteúdo estomacal suba pelo esôfago, saindo pela boca. O gosto ácido característico do vômito é decorrente do suco gástrico que está misturado ao alimento.

Diarréia
É um processo em que a pessoa defeca várias vezes em um curto intervalo de tempo, devido ao aumento dos movimentos peristálticos intestinais. A diarréia leva a rápida eliminação do conteúdo intestinal e pode ocorrer devido a ingestão de alimento deteriorado, por nervosismo ou por alergia a certos tipos de alimentos, entre outras causas. O trânsito intestinal acelerado não dá o tempo necessário à absorção normal da água, resultando em fezes aquosas, podendo levar a desidratação.

Constipação intestinal (ou prisão de ventre)
Ao contrário da diarréia, os movimentos peristálticos estão diminuídos. A causa mais freqüente é a alimentação inadequada, com poucas fibras vegetais. A massa fecal se resseca, devido a sua permanência prolongada no intestino grosso, dificultando a defecação. A prisão de ventre pode ser aliviada pela ingestão de alimentos ricos em fibras não-digeríveis, que aumentam o volume da massa alimentar, estimulando o peristaltismo e a maior velocidade do trânsito intestinal.
Apendicite
Apendicite é uma inflamação do apêndice ileocecal, em forma crônica ou aguda. O Apêndice mede cerca de 8 cm de comprimento por 4 a 8 cm de diâmetro. Ocasionalmente, restos de alimentos ficam retidos na cavidade interna do apêndice cecal, o que pode levar à sua inflamação, causando dores intensas. Sem tratamento, a infecção acaba destruindo a parede, causando uma peritonite, que é a inflamação da membrana que recobre a cavidade abdominal e os órgãos nela contidos.
O tratamento é feito através da remoção cirúrgica do apêndice inflamado.

Úlceras pépticas
Áreas extensas da parede do tubo digestivo podem ser lesadas pela ação de sucos digestivos, originando feridas (as úlceras pépticas). Ocorrem principalmente no duodeno, no estômago e na porção inferior do esôfago. Quando uma úlcera se aprofunda e atinge a camada muscular há lesão de vasos sanguíneos, o que provoca hemorragias. A lesão pode perfurar toda a parede do tubo digestivo (a úlcera perfurada). Através da qual, bactérias podem atingir a cavidade abdominal, causando inflamação da membrana que envolve as vísceras, o peritônio (peritonite), que pode levar a morte. As úlceras podem ser tratadas com medicamentos que diminuem a acidez estomacal e facilitam a cicatrização. No caso de áreas ulceradas muito extensas, pode ser necessária a remoção cirúrgica da parte lesada.

Distúrbios hepáticos
Um dos constituintes da bile é o colesterol, substância insolúvel em água, mas que, combinada aos sais biliares, forma pequenos agregados solúveis. Em certas condições, no entanto, o colesterol pode se tornar insolúvel, formando pequenos grãos no interior da vesícula biliar; são os cálculos vesiculares (as "pedras na vesícula"). Os cálculos podem bloquear a saída da bile ou percorrer o conduto biliar, causando sensações dolorosas. A concentração de colesterol na bile depende da quantidade de lipídios na dieta. Pessoas que se alimentam de comida muito gordurosa tem maiores chances de desenvolver pedras na vesícula biliar.

Pancreatite
Em situações anormais, o pâncreas pode reter suco pancreático, que ataca suas próprias células. O resultado pode ser uma inflamação do pâncreas (a pancreatite), muitas vezes fatal. A pancreatite pode ser causada por bloqueios do canal de eliminação do suco pancreático ou por alcoolismo.

Câncer de colo intestinal
Nos países desenvolvidos, esse é um dos casos mais comuns de câncer. Está relacionada com dietas alimentares pobres em fibras. Na falta de fibras, o peristaltismo é mais lento, a mucosa intestinal fica mais tempo em contato com eventuais substâncias cancerígenas presentes nos alimentos.

4 comentários:

  1. Olá, Boa noite sou aluno do GG 7ª "A" e achei interesante essa idéia de ter um Blog de ciências. Neste eu venho recorrer que está tendo um problema no link de atividades propondo que atualize e/ou altere o link pois contém dois http://. Obrigado! Boa Noite!

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  2. Obrigada Gabriel pela observação feita. A correção já foi feita.Bons estudos!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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